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A exposição Hereros Angola encerra, neste final de semana, sua bem sucedida temporada no Museu Afro Brasil, em São Paulo. A mostra, que reúne cerca de 100 fotos do pernambucano Sérgio Guerra, segue agora para o Museu Nacional de Brasília, onde entra em cartaz a partir do dia 13 de setembro.
Hereros Angola é resultado de uma relação de amor profundo entre o fotógrafo e o país africano. Há quase 15 anos, Guerra, responsável pela comunicação do governo angolano, vive na ponte-aérea Salvador-Luanda. Este contato estreito fez com que produzisse um dos mais completos registros fotográficos das 18 províncias angolanas e de suas populações. A partir do rico material, lançou cinco livros, o mais recente, Hereros, serviu de base para a exposição. As imagens foram selecionadas pelo artista plástico e curador Emanoel Araujo, que comemora o sucesso de público da mostra. "Retumbante", em suas palavras. Ele destaca um dos méritos de Hereros Angola: despertar a curiosidade do espectador, ajudando desconstruir uma visão deturpada da África que muitos ainda carregam. - Quando você vê uma sociedade nômade com todo esse requinte, toda essa gente muito bonita, há uma desconstrução dessa visão exótica e folclórica em relação à África. A ideia da exposição é um pouco esta. É realmente muito bonita. Além das fotografias, um filme ajuda a contar um pouco mais sobre as tradições e os hábitos cotidianos do povo herero. O público é surpreendido logo no começo, ao ser recepcionado pelo holograma de uma mulher herero, do grupo Muhakona, falando sua língua nativa. O povo herero é proveniente da migração dos bantos da região oriental da África. Sua população atualmente é estimada em 240 mil pessoas, vivendo na Namíbia, Botsuana e Angola.
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quinta-feira, 1 de setembro de 2011
HEREROS ANGOLA - SERGIO GUERRA NO MUSEU NACIONAL
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