domingo, 24 de outubro de 2010

9° ENCONTRO INTERNACIONAL DE ARTE E TECNOLOGIA



9° Encontro Internacional de Arte e Tecnologia

Departamento de Artes Visuais - UnB

APRESENTAÇÃO Introdução

O primeiro encontro de arte e tecnologia de Brasília foi realizado, em 1989,no auditório Dois Candangos da Universidade de Brasília. Naquele momento ocorreu também a primeira exposição como parte constituinte e indissociável
do evento principal. Nos 20 anos seguintes, a expansão do interesse acadêmico pela relação entre arte, ciência e tecnologia, possibilitou colocar Brasília como pólo irradiador de reflexões acadêmicas trazendo para a cidade importantes representantes da área como Gilbertto Prado, Lúcia Santaella, André Parente, Roy Ascott, Edmond Couchot, Priscila Arantes, Sandra Rey, Ettiene Delacroix, André Parente, Tania Fraga, Cleomar Rocha, Milton Sogabe, Lúcia leão, Monica Tavares, Chantal Dupont, Maria Beatriz de
Medeiros, Yara Guasque, Martha Gabriel, entre outros.
As duas últimas décadas mostraram que a relação tem provocado fascinantes experiências e transformações no âmbito da arte que emprega meios computacionais e de telecomunicações, propondo mudanças radicais nos processos criativos, na percepção, no ambiente em que vivemos e no campo da estética.

Em 2010, o 9° Encontro Internacional de Arte e Tecnologia (#9ART): sistemas complexos artificiais, naturais e mistos mostrará como os sistemas computacionais são, em alguns casos, análogos às comunidades ecológicas naturais, uma vez que são complexos, sinergéticos, abertos, adaptativos e
dinâmicos. Incluem componentes computacionais interagindo entre si e com o meio computacional. Como ecossistemas computacionais suas espécies surgem e crescem em constante evolução, buscando equilíbrio interno entre seus elementos e suas interações. As espécies computacionais formam comunidades espontâneas e interagem com o meio ambiente. Uma espécie computacional como, por exemplo, os aparelhos celulares, no contexto da arte computacional, consistem de um hardware (como o corpo de uma espécie biológica) acoplado ao seu software associado (simular a vida de uma espécie biológica). No ambiente computacional, assim como no biológico, as espécies computacionais vivem e se reproduzem.

Pretende-se destacar neste encontro que as interações entre espécies computacionais, intra-espécies computacionais e natureza são significativas no contexto artístico. A metáfora biológica é recorrente nos sistemas complexos computacionais artísticos. Assim como o encontro, a exposição intitulada Arte Computacional, mostrará o resultado de pesquisas desenvolvidas por renomados artistas da área. A criação artística encontra o seu espaço de produção nos campos das tecnologias atuais, arte como tecnologia, como dizia Julio Plaza. Inscreve-se num meio eco-social, politizado e culturalmente desafiador, em
terrenos movediços, como a própria arte da atualidade mundializada. Dentro desse contexto, o encontro analisará, ainda, conceitos como território e cultura, materialidade e imaterialidade e confrontá-los com as novas noções
oriundas dos meios computacionais, como a noção de trabalho colaborativo, compartilhado em co-autoria, de interator/usuário, de sistema, de virtualidade, de artificialidade, de simulação, de interface, de hipertextualidade, de ubiqüidade, de pervasão, e de interatividade, a fim de articular e atualizar os discursos sobre as áreas de atuação de pesquisas e produções artísticas.

Objetivo Geral

Promover, divulgar e comparar as pesquisas artísticas e tecnocientíficas realizadas nos principais centros de pesquisa do país e do exterior inseridas nos meios de comunicação, galerias e museus para contribuir com a
reflexão, com a formulação de teorias e com a história da arte atual.

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